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domingo, 8 de maio de 2011

Em casa após três comas, Chico Anysio diz: "Não penso no futuro"

O humorista, que teve alta após 110 dias internado, já está reaprendendo a andar e garante que está pronto para voltar ao trabalho 

Não fosse pela presença de um aparelho de oxigênio portátil, nada destoaria na ampla sala do apartamento onde o humorista Chico Anysio, 80 anos, vive com a mulher, Malga Di Paula, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Deitado no sofá, Chico, que já foi comentarista esportivo e é fã de esportes, assiste na TV a prova dos 50 metros livres do terceiro dia de competição de natação pelo Troféu Maria Lenk. Faz um gesto com a mão pedindo um segundo antes de começar a entrevista, apenas o tempo necessário para conferir a vitória de César Cielo.
Ao fim da disputa, senta no sofá com a ajuda de dois auxiliares de enfermagem que o acompanham na rotina diária desde a alta no Hospital Samaritano, no dia 21 de março, onde permaneceu 110 dias internado. O longo período no hospital começou logo após um exame para checar se havia alguma alteração cardíaca. Chico passou mal e, a partir daí, vivenciou o que define como “um pesadelo”. Ele esteve em coma três vezes após uma série de complicações em seu quadro de saúde - dentre elas uma pneumonia e a retirada de uma parte do intestino grosso em decorrência de uma hemorragia digestiva.
Durante sua luta pela vida, Chico teve em Malga sua principal aliada. Ela nunca deixou de acreditar em sua recuperação. “Sempre tive certeza que ia levá-lo para casa. Em nenhum momento desanimei. Claro, às vezes, passava a noite inteira chorando de pena do sofrimento dele, mas nunca desisti. Mesmo quando as pessoas diziam que talvez ele não fosse passar daquela noite”, afirma Malga.
Vestindo calça esportiva, camisa social e calçando pantufas, Chico coloca os óculos e retira a cânula nasal dispensando o auxílio do aparelho para falar. O humorista contou ao iG sobre os momentos mais difíceis desde a internação, disse que está pronto para trabalhar e falou sobre a alegria de estar de volta em casa. “Tinha certeza que ia sair e voltar para casa”. 
iG: Nesses 110 dias em que esteve internado você recebeu muitas demonstrações de carinho de amigos e fãs. O que mais te emocionou?
Chico Anysio: Não existe uma emoção maior. Tudo me emocionou. Foi carinho demais. Muito lindo. 
iG: Sendo uma pessoa tão ativa foi muito difícil de repente se ver com as capacidades mais limitadas?
Chico Anysio: Ah foi. Isso é ruim, é desagradável, é chato. Acordar e não ter o que fazer é horrível. Muito ruim. Mas nada pode ser feito. Isso faz parte da vida.essa noticiaesta cortada  naopostei inteira  foi retirada doig

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